Reportagem da Benfica TV, sobre a Gala Final

20 agosto 2007

José António Camacho - O novo timoneiro


Uma Taça de Portugal, dois segundos lugares na Liga e uma presença nos oitavos-de-final da Taça UEFA. É este o balanço seco da primeira passagem de Camacho pelo Benfica, que se prolongou por época e meia, entre finais de 2002 e Maio de 2004. Ao todo, foram 71 jogos oficiais, dos quais ganhou 47 (66 por cento) e perdeu apenas dez (14 por cento). Números melhores do que os conseguidos por Fernando Santos (59 por cento de vitórias), numa fase ainda mais instável da vida do clube.


39 meses depois de ter deixado a Luz, seduzido pelo canto de sereia do Real Madrid, José Antonio Camacho está de regresso a um clube com o qual criou fortes laços de empatia. A sua primeira passagem pelo Benfica teve início no final de 2002, cinco meses depois do Mundial da Coreia, onde levou a selecção espanhola aos quartos-de-final. Jesualdo Ferreira tinha sido despedido, após a derrota com o Gondomar, para a Taça de Portugal, Chalana assegurava a transição. Camacho chegava pouco depois e anunciava a sua entrada em cena com uma vitória em Alvalade, que devolveu o sorriso aos adeptos encarnados. O segundo lugar no final da temporada, atrás de um implacável F.C. Porto comandado por José Mourinho, era suficiente para considerar positivo o primeiro balanço: no ano anterior, o quarto lugar nem sequer dera acesso às competições europeias.


No ano seguinte, Camacho repetiu a classificação final, atrás de um F.C. Porto que juntava a Liga dos Campeões à Taça UEFA do ano anterior. Mas pela primeira vez desde 1996 o Benfica tinha um troféu relevante para festejar: a conquista da Taça no Jamor, diante de esse mesmo F.C. Porto, confirmava o crescimento desportivo de uma equipa que, mesmo abalada pelo pesadelo da morte em campo de Fehér (a 25 de Janeiro de 2004), se mostrava a mais consistente da última década. O discurso directo e determinado do técnico espanhol caía bem nos adeptos e ainda melhor em Luís Filipe Vieira, que nunca escondeu a sua admiração pelo treinador que, em Maio desse ano, confrontava os responsáveis do Benfica com a proposta irrecusável de substituir Carlos Queirós no Real Madrid. Saía profetizando o sucesso a curto prazo do Benfica, que Trapattoni viria a confirmar, um ano depois. Deixava saudades e a promessa de que, como treinador ou adepto, nunca viria a quebrar a ligação privilegiada com o Benfica e com o seu actual presidente.O tempo deu-lhe razão.


2002/03 (Entrou após a 12ª jornada) Liga (2º lugar): 22 jogos; 16 vitórias; 4 empates; 2 derrotas (47-16)

Taça: -

Liga dos Campeões: -

Taça UEFA: -


2003/04 Liga (2º lugar): 34 jogos; 22 vitórias; 8 empates; 4 derrotas (62-28)

Taça (vencedor): 5 jogos; 5 vitórias

Liga dos Campeões: 2 jogos; 2 derrotas

Taça UEFA: 8 jogos; 4 vitórias; 2 empates; 2 derrotas

Total: 71 jogos; 47 vitórias; 14 empates; 10 derrotas

Fonte: MaisFutebol

3 comentários:

Anónimo disse...

Caros amigos BENFIQUISTAS

Tenhamos fé.
Agora é que vai iniciar a caminhada para a vitória final.

Mas, ainda, falta fazer mais alguns "acertozitos".

Aquele Presidente precisa de mais um pouco de "tino".

Vamos todos apoiar.

Saudações benfiquistas..

José Frade

LEÃO DA ESTRELA disse...

Com uma estrutura directiva dependente dos humores de um presidente esforçado e sem resultados desportivos, o Benfica continua em queda lenta, mas gradual. A verdade é que, neste século XXI, com oito campeonatos já disputados, o Benfica já está muito atrás do Sporting e do FC Porto: tem menos títulos, menos vitórias, menos golos marcados, mais golos sofridos e menos pontos. Num total de 269 jogos deste século, o FC Porto lidera a classificação com 598 pontos e quatro títulos; o Sporting é segundo, com 550 pontos e dois títulos; e o Benfica segue em terceiro, com 535 pontos e apenas um título. Significa isto que o grande Benfica com mais campeonatos e mais taças do que os outros não passa de uma memória cada vez mais distante.

Anónimo disse...

RELEMBRO:

Como sempre foi meu comportamento neste e em qualquer blog não respondo nem responderei a bloguistas não identificados, isto é, "camuflados" sobre pseudónimos que através desse meio fazem as afirmações que fazem mesmo que reais ou verídicas.

Assumam-se é o meu desafio...e depois conversamos.

Atenciosamente e todo o respeito, me subscrevo

José Frade